quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Triste Sonho (Parte II)

Lembranças...

Lembranças…

Conjunto de memórias guardadas na alma,

Sempre à espera de serem recordadas,

Em qualquer parte a qualquer momento.

Pode surgir com um cheiro, uma palavra ou uma música,

Emergindo do fundo do nosso peito

Ocupando toda a nossa mente

E fazendo exaltar uma mistura de sentimentos,

Que por vezes entranha-se no nosso sangue

E nos faz parar o coração

Porque por momentos pensamos que tudo poderia ter sido diferente.

Lembranças…

Por vezes são como punhais que nos corta a carne,

Ferindo os sentimentos e levando-nos à loucura,

Limitando o nosso bem-estar momentano.

Apontando sucessivamente os nossos erros,

Lembrando-nos o quanto imperfeito somos.

Tal como um problema matemático,

As lembranças podem ser calculadas usando várias derivadas,

Assim como “SE’s” ao quadrado e Algoritmos

Segundo os factores tempo e espaço,

Demonstrando-nos vários resultados que poderiamos ter obtido,

Apenas acertando em pequenas decisões,

E as lembranças poderiam ser muito mais que uma ideia abstracta do passado,

E seriam agradáveis realidades do presente.

Lembranças…

São tantas e tamanhas e ninguém nos pode arrancá-las…

As lembranças vencem a morte e tentam confortar a ausência…

O tempo passa, e o presente vai-se transformando em passado

E tudo o que nos restará sâo as… Lembranças

3 comentários:

Valentim Coelho disse...

Bem vindo de volta Eric!

lara lunacy disse...

muito bem escrito, amigo. bonito e profundo. parabéns!

Anónimo disse...

Vagabundo das letras
de asas leves cansadas de voar,
não deixes que o tempo e o vento
te façam esqueçer das cores do mundo...

Vagabundo das letras
esqueçe a larva que foste um dia,
e num acto de encanto
volta a voar
pro luar.

Vagabundo das letras
salpica a tua vida com o pólen da poesia,
não deixes que o vazio da existência
abafe as notas da música
que te fez sonhar um dia.